Leis que ajudam e atrapalham!


Atualmente, podemos perceber o número de acidentes causados por inconsequentes embriagados. O que é mais triste é que muitas vezes eles marcam negativamente a vida das famílias e depois saem com a tal fiança. Acontece que a fiança pode livrar aquele que errou da penalidade que merecia receber, mas faz com que essas famílias tenham a sua dor  triplicada em saber que isso ocorreu com eles e poderá também ocorrer com outras famílias.
Ninguém é obrigado a fazer o bafômetro, quase todo erro pode ser solucionado com a fiança... Esses são erros das leis que acabam defendendo aqueles que cometeram algum crime e não cumpriram a devida pena. É o suficiente para livrá-los da cadeia ou qualquer outro serviço voluntário e mostrarem a todos que "errar é humano e com dinheiro se compra tudo". Porém, todos nós  sabemos que errar é humano, mas a partir do momento que  o cidadão bebe e vai dirigir não é mais um erro comum, muito menos um acidente. Há uma grande divulgação em todos os meios de comunicação disponíveis (internet, TV, rádio, etc.) a respeito de diversos temas, principalmente a  importância da educação e da prudência no trânsito. Por isso, todos que fazem parte do trânsito estão bem informados quanto a isso. Toda criança já ouviu aquela frase: "Se beber, não dirija!". Porque os motoristas não são capazes de entendê-las e por em prática esse ato que diminuiria consideravelmente o número de mortes ou acidentes por ano?
Infelizmente temos um conjunto de leis que, ao  mesmo  tempo  que  tem como objetivo penalizar aqueles que não possuem “regras”, acabam tendo a solução para cada tipo de infração cometida pelos condutores. Isso atrapalha muito no progresso do nosso país, de tal forma que podemos perceber o aumento dos acidentes, que ocorrem  praticamente todos os dias em várias rodovias do Brasil. Dessa forma, torna-se muito mais difícil alcançarmos o nosso objetivo, que é melhorar as condições no trânsito, adotando a prudência em todos os casos.
Não adianta acabar com a fiança se a lei seca não é aplicada devidamente. Não adianta mudar radicalmente a lei seca se tudo se resolve com uma fiança.
Jéssica Freire Pereira – 8° ano T1

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